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A velha questão ressoa através das gerações: a Igreja ou a família? Qual deles tem precedência? É uma questão carregada, um cabo-de-guerra entre dois pilares vitais das nossas vidas. Mas antes de mergulharmos no modo de debate, vamos dar um passo atrás e ver a paisagem de uma perspectiva bíblica.
A história começa no Éden, não com bancos e púlpitos, mas com a primeira família—Adão e Eva. Gênesis estabelece lindamente a família como a unidade fundamental, construída sobre a base do casamento (Gênesis 1:26-28). Desta primeira unidade familiar floresceram comunidades, sociedades e, eventualmente, civilizações.
Avancemos alguns milénios e vemos a emergência da Igreja. Fundada por Jesus Cristo e alimentada por Seus Apóstolos, A Igreja proporcionou um espaço espiritual para comunhão, adoração e divulgação das boas novas (Atos 2:42-47). No entanto, é crucial lembrar que a Igreja foi construída sobre o fundamento existente da família.
Pensem assim: a família é o solo, rico e fértil, do qual brota a Igreja. Assim como o marido é o chefe de sua família, orientando e provendo, também Cristo se torna o chefe da Igreja, oferecendo liderança e direção (Efésios 5:23). Da mesma forma, a Igreja, como um cônjuge amoroso, prepara-se para a União final com Cristo (2 Coríntios 11:2).
Mas é aqui que as coisas ficam um pouco confusas. No mundo de hoje, com inúmeras denominações e interpretações, as linhas entre família e Igreja têm-se desfocado. Muitos, sem querer, elevam a Igreja, com os seus horários e actividades, acima das próprias famílias que alimentaram a sua fé. É uma inversão trágica, colocando um púlpito lindamente esculpido à frente do bebê embalado no berçário.
Sejamos claros: uma igreja vibrante e próspera depende de famílias saudáveis e centradas em Deus. Como C. S. Lewis disse apropriadamente: "se um lar cristão não pode fazer um santo, o que no mundo pode?"(Cartas a Malcolm). Uma igreja semelhante a Cristo, portanto, deveria ser como um farol, guiando as famílias para laços mais fortes, não separando-as.
Isso significa encorajar, não culpar, os pais a priorizarem passar tempo de qualidade com seus filhos. Significa lembrar os maridos de seu papel vital como líderes amorosos dentro de suas famílias (Efésios 5:25). Significa criar um ambiente de Igreja que celebra as famílias, não compete com elas por tempo e atenção.
Em última análise, a resposta à pergunta "Igreja ou família" não é um "ou/ou"."É um retumbante" ambos!"Eles não são rivais, mas Parceiros, cada um desempenhando um papel vital em nossa jornada espiritual. Uma família saudável estabelece as bases para uma igreja vibrante, e uma igreja centrada em Cristo fortalece e apoia as famílias.
Então, vamos além da falsa dicotomia e abraçar a bela sinergia entre esses dois pilares de nossas vidas. Que a Igreja e a família, de mãos dadas, nos guiem, nos nutram e nos aproximem daquela união última com Cristo, Cabeça de ambos.
Lembrar:
A família antecede a Igreja na linha do tempo Bíblica.
A estrutura da Igreja traça paralelos com a unidade familiar.
Priorizar a vida familiar não equivale a negligenciar a Igreja, e vice-versa.
Uma Igreja sà apoia e fortalece as famílias, não as prejudica.
Compilado por
Caleb Oladejo
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