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Foto do escritorCaleb Oladejo

JESUS E A COLONIZAÇÃO OCIDENTAL: Desvendando o Equívoco



A trágica história do colonialismo ocidental e do comércio de escravos em África deixou cicatrizes profundas, alimentando compreensivelmente a raiva e o ressentimento. No entanto, é crucial evitar deixar que os pecados do passado obscureçam a nossa compreensão de verdades não relacionadas. Um desses equívocos é a tentativa de ligar a figura de Jesus Cristo a este capítulo sombrio, reivindicando Jesus como uma ferramenta para a supressão ocidental. Este artigo visa desmascarar esta narrativa prejudicial, separando a pessoa e a mensagem de Jesus das ações dos colonizadores, enfatizando sua universalidade e poder transformador.

Contrariamente ao equívoco, o Cristianismo já tinha uma presença estabelecida em África muito antes da chegada dos colonizadores europeus. As primeiras evidências apontam para o século I dC, com a Igreja de Alexandria desempenhando um papel fundamental na difusão da fé em todo o Norte de África. No século IV, o reino Aksumite na Etiópia abraçou o Cristianismo, tornando-se uma das primeiras nações cristãs do mundo. Além disso, as descobertas arqueológicas sugerem que as comunidades cristãs prosperaram em várias regiões, incluindo a Núbia e a Costa Suaíli, séculos antes do início da colonização ocidental.

Aqui estão alguns fatos históricos a serem considerados:

Século I DC: A Igreja Copta Ortodoxa é estabelecida no Egito, reivindicando suas origens no Apóstolo Marcos.

Século 4 DC: O imperador Aksumita Ezana adota o Cristianismo, marcando a Etiópia como uma nação cristã. Isto contribuiu potencialmente para uma das razões pelas quais a Etiópia nunca foi totalmente colonizada.

Século 7 DC: O cristianismo floresce na Núbia, como evidenciado por igrejas e artefatos religiosos descobertos no atual Sudão.

Séculos 10 a 15 DC: A Costa Swahili experimenta uma presença cristã significativa, com o comércio e o intercâmbio cultural desempenhando um papel em seu crescimento.

Para além destas evidências históricas, é importante sublinhar que a mensagem central de Jesus transcende as fronteiras geográficas e culturais, oferecendo salvação e esperança a todos os indivíduos, independentemente da raça, etnia ou origem. Como a Bíblia declara em João 3:16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

Além disso, o poder transformador de Jesus é evidente em inúmeros testemunhos em todo o mundo, incluindo testemunhos de nações ocidentais. Se Jesus fosse apenas uma ferramenta para a supressão ocidental, a sua mensagem e o seu poder não repercutiriam nem transformariam indivíduos de diversas origens.

Considere estes exemplos:

Reinhard Bonnke, um cidadão alemão, que era popular por suas cruzadas evangélicas, compartilhou a história de sua salvação, expondo que o evangelho entrou na família Bonnke quando um missionário americano que se perdeu na floresta, localizou a aldeia onde sua família morava, e orou pela cura de seu bisavô que tinha uma doença dolorosa e foi curado após a oração em nome de Jesus.

Milhões de pessoas em diferentes partes do mundo encontram consolo e força na sua fé em Jesus, buscando orientação e propósito. A narrativa de Jesus está além da África!

Indivíduos em todo o mundo, independentemente de raça ou etnia, experimentam transformação pessoal através de encontros com Jesus e os seus ensinamentos.

Compreendo a raiva do homem africano porque também sou um; não gostamos da opressão dos colonialistas e falaremos para sempre contra tal crueldade contra a humanidade. No entanto, não podemos permitir que a raiva obscureça o nosso raciocínio, ligando o poder salvador de Jesus Cristo a qualquer coisa ocidental. Se alguém fez alguma coisa contra a humanidade, não estava retratando Jesus ou Sua mensagem.

É crucial distinguir entre os erros históricos do colonialismo ocidental e a mensagem e o poder de Jesus Cristo. Reivindicar Jesus como uma ferramenta de supressão não é apenas historicamente impreciso, mas também mina a natureza universal dos seus ensinamentos e o impacto transformador que ele teve em inúmeras vidas ao longo da história. Ao separar a verdade da falsidade, podemos apreciar a influência positiva da fé cristã e evitar a perpetuação de conceitos errados prejudiciais.

Se você foi enganado por essas ligações falsas, por favor, permita que o amor e a luz de Deus entrem em seu coração ao convidar Jesus para sua vida hoje. Eu te amo com o amor de Deus, e Jesus te ama mais.

Compilado por

Calebe Oladejo

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O boletim informativo Slice of Infinity é uma publicação do Engaging the Truth Team Ministry (ETT).

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